terça-feira, 29 de setembro de 2009

Para todas as mulheres que trabalham, batalham e lutam para serem feliz!

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra,
leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

Martha Medeiros - Jornalista e escritora
(Texto na Revista do Jornal O Globo)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que você aprendeu hoje?

Peço desculpas aqueles que me acompanham por estar tanto tempo sem postar.
Mas hoje venho com uma novidade, como prova de que dei somente um tempo no blog, mas não o esqueci.

Gostaria de chamar a atenção de vocês para o olhar crítico das coisas que nos cercam. Aquilo que acontece diariamente e nem nos importamos. Começa ao acordar. O som dos pássaros cantando (já aí eles nos mostram o quanto são mais felizes e de bem com a vida); As folhas das árvores que balançam com o soprar do vento; Um bom velhinho que faz sua caminhada rotineira pelas ruas; As crianças que, ainda sonolentas, tomam o rumo da escola.
Assim começa o dia. Mais um dia exaustivo, de correria, de trânsito, de pessoas mal educadas que não te dão um bom dia no trabalho. E que dia! Um dia que dura horas sem cessar, e não passam. Mas o que fica a cada dia é um aprendizado no qual nem nos damos ao trabalho de aprendermos, porque simplesmente não prestamos atenção.
Convido vocês, meus caros amigos, a prestar atenção em cada som, cada gesto, cada sinal. Um dia é muito mais do que chateações, é uma escola, é uma lição.

E hoje, o que você aprendeu?

Me conte..... Abraços!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Sem Censura

Dia 06 de setembro: dia do SEXO!
Para aqueles que que não sabem o que é, é a chance de aprender. Para aqueles que há tempos não praticam, é hora de praticar. Para aqueles que só sonham, vamos acordar para a realidade. Para aqueles que têm pudor, por favor, o negócio é ser feliz! Para aqueles que muito gostam, a comemoração será longa. Para aqueles que não são muito chegados, é dia de abrir uma exceção.
Não importa, o importante é saber que SEXO é vida. Se for transar, use camisinha, melhor do que o prazer é fazer com segurança!
"Relaxa e goza" que a vida é para ser vivida!