quarta-feira, 30 de junho de 2010

No tempo dos meus pais

De tempos em tempos minha família se reune para comemorar um aniversário, assistir ao jogo na TV, para ir à algum casamento ou somente para almoçarmos todos juntos. E nesses encontros nós, jovens - adolescentes, sempre ouvimos as histórias de nossos pais. Muitas delas já conhecemos perfeitamente de tanto que a escutamos, mas mesmo assim o encantamento é o mesmo. E eu me encanto muito facilmente com esses lances de história, de passado, experiências.

Todos curtiam juntos. meus pais se conhecem desde os 14 anos. Minha tia materna que apresentou meu pai à minha mãe. Na parte do meu pai havia o meu tio Mussum (pai dos meus primos Rafael, Thayná, Leonardo e Felipe), o Marcos (pai do Marquinhos, Juliana e Marcio), Japonês e Cida (pais da Camila e do Kayque), Cuca (mãe do Leonardo, Letícia e Domênica) e outros.

Eles se divertem contando das baladas, das brigas, dos romances, dos jogos de futebol em que o time feminino usava a camisa do time masculino - e foi nessa brincadeira que as coisas se ajeitavam. E minha mãe usava a camisa do meu pai.

Hoje tudo é tão distante, mas faz parte por completo da nossa história - dos jovens. Nossos pais, uma grande amizade. E agora é a nossa vez de escrevermos uma história para contarmos para a próxima geração.

E o que mais me deixa boba é a paixão que sentimos pelas músicas de nossos pais. Aprendemos dançar samba-rock (com eles), aprendemos as danças, as malandragens. E eu vou longe: chego a chorar com algumas canções.
The Manhattans - Kiss and say goodbye / Natalie and King Cole - Unforgettable / Peaches & Herbs - Reunited / The Manhattans - Shining Star / The Temptations - My girl / Al Green - How Can You Mend A Brokens Heart / Barbara Manson - Yes I'm ready To Learn / Billy Paul - Me And Mrs. jones / entre outras.

As músicas citadas acima são variadas e até da época de meus avós. E elas eram mais românticas, mais sinceras. deixavam as mulheres mais apaixonadas. E eu, como uma menina-mulher apaixonada, me delicio em cada verso e em cada som.

Segue minha música predileta

The Manhattnas - Kiss and Say Good bye
Tradução

Beijar e Dizer Adeus

Este com certeza é o dia mais triste de minha vida
Eu te chamei aqui hoje por algumas más noticias
Eu não poderei mais te ver
Por causa de minhas obrigações, e dos laços que você tem
Nós nos encontramos aqui todos os dias
E já que hoje é nosso último dia juntos
Eu quero te abraçar só mais uma vez
Quando você se virar e for embora, não olhe para trás
Eu quero lembrar de você bem assim
Vamos apenas nos beijar e dizer adeus

Eu tinha que encontrar você aqui hoje
Há tantas coisas para se dizer
Por favor não me interrompa até que eu termine
Isto é algo que detesto fazer
Nós estamos nos encontrando aqui há tanto tempo
Eu acho que o que fizemos, ah, foi errado
Por favor querida, não chore
Vamos apenas nos beijar e dizer adeus

Já passamos tantos meses
(Sentirei saudades)
Vou sentir saudades, não posso negar
(Sentirei saudades)
Eu tenho família e você também
Eu acho que isto é o que devemos fazer
Vai me machucar, não posso negar
Talvez você encontre, encontre outro cara
Me entenda, não vai tentar? tar? tar? tar?
Vamos apenas nos beijar e dizer adeus (adeus!)

HUMMM!
(Sentirei saudades)
Vou sentir saudades, não posso negar
(Sentirei saudades)
Me entenda, não vai tentar?
(Sentirei saudades)
Vai me machucar, não posso negar
(Sentirei saudades)
Tome meu lenço e limpe seus olhos
(Sentirei saudades)
Talvez você encontre, encontre outro cara
(Sentirei saudades)
Vamos nos beijar e dizer adeus, meu bemzinho
(Sentirei saudades)
Por favor, não chore
(Sentirei saudades)
Me entenda, não vai tentar?
(Sentirei saudades)
Vamos apenas nos beijar e dizer adeus

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dia cansativo

Quando eu acordei, às 5h30, nem imaginava o dia longo que teria hoje.

Tudo o que eu fiz foi cansativo, do começo ao fim.
Esperei 10 minutos para levantar do aconchego da minha cama. E lentamente fiz todo o processo mêcanico até chegar no ponto de ônibus. E mais uma vez, mecanicamente, cheguei na hora em que o ônibus encostava no ponto. Um balanço, uns apertões, uma barulheira danada e páginas viradas do livro que estou saboreando há algumas três semanas (não costumo demorar para ler, mas encontro pouco tempo para fazê-lo, ultimamente).
Cheguei no serviço e sentei para esperar 5h chatas para minha saída. O tempo não passava. Fiz meu trabalho e mais um pouco: gravei podcast, brinquei no photoshop, li letras de músicas, escrevi bobagens no twitter e ainda fiquei navegando em sites tolos, sem chegar em lugar nenhum, mas mesmo assim, o tempo estava contra mim.
Quando o relógio marcou 12h30, dei um pulo da cadeira e me mandei para PUC. Ah! Segunda fase da tortura do dia. Parcelar mensalidades. Na sala da recepção havia muita gente. Gente que se encontrava na mesma situação que eu (sem grana). Engraçado que só nos deparamos com pessoas nessa situação casualmente num fim de semestre na sala de negociação, porque no dia a dia, todos têm um nariz em pé e arrotam caviar (mas comem mortadela - Ceratti).
Acerto meio que efetuado. E vamos para a terceira tortura do dia!

Da Sumaré peguei um ônibus até a estação de trem Pinheiros. Segui para o sentido Grajaú (extremo Sul - onde um grande amigo meu mora). Que aventura! Primeira vez que pego trem - sozinha. Ok, fui até Morumbi, andei até a Universidade Anhembi Morumbi, em que fui pré-selecionada com uma bolsa de 100% do Prouni. Tinha que entregar meus documento. Era só isso, entregar os documentos e voltar para casa.
Não fácil assim.
Fui informada que deveria comparecer primeiro no campi Anhangabau =/ (Você está brincando com a minha cara, né?) Não estava. E lá fui eu caminhando pela Av. Roque Petroni Jr. até a Av. Santo Amaro, pegar o Term. Bandeira. 15h45 estava no Anhangabaú. Cheguei no campi certo. Quase uma hora para ser atendida - enquanto isso assistia ao jogo da Espanha x Portugal (nossos colonizadores se deram mal). Minha vez chegou!
Faltava mil documentos a serem entregues, carteira de trabalho da família toda, todos os tipos de contas, declarações à rodo, tudo registrado em cartório... Oh! Céus! Quanta burocracia, quanta encheção de saco.
Já não aguentava mais! Saí de lá esgotada!
Mas chegando em casa ainda fui xerocar tudo o que faltava e redigir três declarações.
Ufaaa.... Por hoje é só.

Mas amanhã. Buáááá Nem quero pensar. Terei mais um trilhão de coisas para fazer. Quinta e sexta-feira também.
Espero poder descansar no final de semana e, claro, ver resultados futuros. Porque até para estudar a gente se ferra!

Beijinhos e Boa noite.

domingo, 27 de junho de 2010

Uma grande aula!

Último dia da aula Mídia e Cultura, do professor Milton Peligrini. Eu estava aflita devido à apresentação do meu trabalho "Cultura, instrumento da Percepção".
Já havia passado por uma experiência constrangedora de apresentar um trabalho para um classe inteira que eu mal conhecia. E o professor é o tipo que transmite medo (ainda mais porque eu dei uma olhadinha em seu currículo antes da aula. O cara é animal!).
Surpresa: Minha apresentação foi incrível.
Outros grupos vieram para se apresentar. Uns muito bons, outros nem tanto. Mas enfim, a tortura havia terminado.
Nos 15 minuots restantes, o professor fez uma pequena observação sobre o semestre. E com uma sábia postura pôde descrever perfeitamente as sensações que todos - sem exceção - viveram alí na frente, para encarar a sala de aula. O quanto é difícil você estudar, se preparar para tentar ensinar. Obviamente ninguém aprendeu 100%, ninguém explicou 100% e ninguém absorveu, das apresentações, 100%. E a pergunta que ele nos deixou foi: "Então, o que sobrou?" E ainda complementou: "Comunicar é um descomunicar constante".
Lembro-me dessa frase, porque achei tão verdadeira que fui obrigada anotá-la.

Posso afirmar que nesse semestre a aula que mais pude aproveitar foi Mídia e Cultura. De início eu achava uma aula chata, monótona. Duas horas e meia do professor falando - sozinho. Nenhuma dinâmica, nenhum exercício, nada! Só falando de mídia primária - o corpo. Secundária - a imagem. Terciária - todas as formas de comunicação, tal qual o receptor se torna emissor... e assim por diante. Ele falou sobre Pross, Bystrina e filósofos extremamente chatos!
No entanto, tudo o que ouvi em aula só se fez sentido fora da sala, onde podia sentir e viver. Me questionei inúmeras vezes sobre o que é a imagem, o preço dela. E a percepção, fruto de uma cultura. A cultura que por sua vez depende de uma bagagem, familiar, coletiva e individual.

Uma vez eu disse a ele: "Me sinto um Etzinho da PUC porque não tenho uma grande bagagem cultural, o que interfere na minha compreensão de certas coisas. Algumas dificuldades que sinto para aprender. E enfrento isso negativamente em minha vida!"
E mais uma vez ele me surpreende:
"Não! Você não está se matando. Só isso. Porque a vida é um grande déficit. E sempre devemos tentar preenchê-lo. Por isso você entrou na faculdade. Mas você verá que mesmo assim não vai conseguir preencher esse déficit. Mas vai tentando, porque ninguém sabe tudo. E aqueles que pensam que sabem são os que estão se matando pouco a pouco. E você não!"

Depois desse dia comecei a pôr em prática mais uma grande teroria de Milton Peligrini "A universidade tem a função de passar informação. Nós, universitários, temos a obrigação de absorver a informação e transformá-la em conhecimento". E como isso é difícil. Por outro lado, aprendi que o mais importante não é somente saber o conteúdo de aula, mas sim da vida. E sua aula me serviu não só para entender a mídia, mas sim a vida!

Ele encerrou o semestre com seu objetivo atingido. Nos fez refletir sobre qual é o nosso papel naquela Universidade e o quanto somos pouco. Mas o quanto podemos ser mais e mais, porém, nunca sermos auto suficientes, inteligentes, sábios ao extremo. E uma sensação gostosa me bateu: eu aprendi, pelo menos alguma coisa, nesse semestre.

Ahhh... minha nota foi 9.5. Perfeito!
=D

terça-feira, 8 de junho de 2010

Galeria de fotos antigas e significativas

Momentos nostálgicos:

As pessoas costumam dizer sobre os meus olhos. Mas como eu queria que eles ainda carregassem a inocência de quando eu era só uma menina.


Ah! minha grande família! Eu preciso de mais??? Tenho o principal: o amor, a união e alegria dentro de casa ;D



O Fê me carregando no colo. Ele era apenas uma criança. E agora...

Em outros tempos eu me emocionava facilmente. Agora nem tanto. Mas quem me conhece de verdade sabe que eu ainda guardo aquela garotinha sensível e romântica dentro de mim.


Fez parte da minha vida, né?! E por 4 anos. Mas confesso: se ele tivesse conhecido a Jessica de hoje, esse relacionamento não teria durado uma semana rs*

quarta-feira, 2 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Enfim as coisas parecem estar se ajeitando.

Estou conseguindo concluir todos meus afazeres, entregar meus compromissos dentro do prazo.

As coisas ruins estão se afastando. Estou reencontrando amigos e pessoas que têm significado para mim.

Estou descobrindo quem é quem.

A faculdade já não tira mais meu sono.

E meu coração está em paz...

Tantas vezes transformei pequenos problemas em "grandes" catastrofes. Pra quê? Por quê?
Tudo o que não fazia sentido agora faz: Eu era uma tonta!

Agora está tudo numa boa ;)

Ahhhh... e o coração batendo bem, bem, mas muito bem feliz ♥