quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tudo outra vez - agora mais entusiasmada!

Ontem, dia 27 de agosto, deu-se início a mais um semestre do ano de 2010. Uma sensação gostosa me tomou: eu ainda estou na PUC.
Só Deus sabe sobre minhas neuras, meu medo de não mais continuar. E pedia silenciosamente todos os dias para que Ele iluminasse o meu caminho e fizesse com que eu tomasse a escolha certa. E Ele me ajudou.
Tantas vezes mencionei que a PUC é uma universidade elitizada que não condiz comigo, não gozei de amizades e não dividi experiências de vida. Mas existe algo naquele lugar que é mágico e me faz querer sempre mais.
Talvez essa diversidade seja uma questão , uma forte questão. Mas gosto dos corredores, das salas, de ver o céu através do bosque. Mesmo as cores do prédio serem frias, elas me acalmam.

Cinema, narratividade e roteirização, audiovisual, fotografia e sintaxe da comunicação visual. Temas excitantes. Estudarei tudo isso neste semestre. E estou com sede de errar, de aprender. Ah! este semestre promete.
Não quero levar na brincadeira ou confundir escola com faculdade, esses são dois universos diferentes. Quero mais é aproveitar cada linha dos textos que terei que ler. Cada exercício, cada curta que assistirei.
Estou feliz por recomeçar e não deixar que pormenores acabem com o meu entusiasmo.



Beijinhos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Insônia


Um filme, uma xícara de chá, um tempo em frente à janela.

Nada o que eu fizer será o suficiente para encontrar meu sono que simplesmente fugiu.

Horríveis são as noites de insônia. Elas só servem para a gente parar e pensar na vida. Mas que raios! Não quero pensar na vida. Só quero dormir e se possível, não quero nem sonhar.

Talvez eu não esteja me preocupando muito com a minha saúde, não esteja lendo um bom livro ou estudando como eu planejei. Talvez o problema esteja nos meus dias vazios, da minha cabeça vazia.

Talvez a solução seja eu encontrar um sentido mais concreto para continuar. Minhas escolhas podem estar equivocadas. Tão jovem, tão confusa, tão tola.

Não sei se questionamentos contínuos fazem parte da trajetória, mas eles me incomodam demais. Tenho perguntas, porém, nunca respostas.

Me pergunto também o porquê que levo uma vida tão regrada, cheia de conceitos e pré-conceitos e sempre, sempre e sempre fazendo tudo o que meus pais me ensinaram. Caramba! Só quero esquecer as regras por um minuto e seguir minhas próprias regras: SEM REGRAS!

Sei lá. Só sei que agora preciso tentar dormir!

Beijinhos

sábado, 3 de julho de 2010

"DESISTA!" Essa palavra não existe no meu vocabulário

Não é de hoje que ouço as pessoas dizerem: "você não vai conseguir", "isso é muito difícil", "você depende de mim", "desista".
O problema é que eu sou a pessoa mais turrenta do mundo. Até tenho cara de meiguinha, de dócil, mas não sou! E se alguém chega em mim e diz que NÃO! eu faço ser SIM!
Não gosto de ordens e nem que acham que podem decidir a minha vida por mim. Isso não existe, da minha vida cuido eu!

Mas, deixando a rebeldia de lado, vou direto ao ponto...

2010 para mim está sendo um ano de aprovações, de resistência, de aprendizado.Todos meus pensamentos estão tomando novas direções. E depois da minha entrada da Universidade, minha vida virou de cabeça para baixo.
Eu sempre tive tudo do bom e do melhor: comida, roupa, moradia. Mas tudo com muito esforço da minha família ( e tem gente que não enxerga isso e sai dizendo que a família Gonçalves é metida, tem grana etc... Mas não! Não somos metidos e muito menos temos grana. O que temos é força para lutarmos e trabalharmos). Sempre vi meu pai se matando de trabalhar, seja em dia de sol ou de chuva, tudo para me criar. Talvez seja por isso que hoje eu não tenho medo de trabalhar e lutar pelas minhas coisas.

E agora minha permanência no ensino superior está em corda bamba. Não sei de onde tirar grana para arcar com as despesas. E ouço que é para eu desistir. Mas desistir por quê?
Sou pobre, mas se eu não tentar estudar jamais poderei ser rica, ao menos se eu ganhar na mega-sena. Enquanto eu tiver forças e puder eu vou continuar. E só vou desistir quando EU sentir que não dá mais. Fora isso, desistam vocês de tentar me fazer desistir.
DESISTIR não existe no meu vocabulário!

Engraçado é que quem me fala isso nunca pensou o quanto me machuca, mas se eu fecho a cara e dou minha clássica patada, ela se machuca e ainda fica ressentida comigo! Ohhh que dó!
Mas não me importo. A vida é assim, cada um por si.