segunda-feira, 26 de abril de 2010

Casamento

Nesse sábado, 24 de abril, meu primo se casou. Deveria estar muito feliz pelo fato de haver uma união e a entrada de mais uma pessoa à família Gonçalves.
Fui madrinha desse casamento. A testemunha de um relacionamento que pode ou não continuar por uma vida inteira (que responsabilidade).
Me emocionei quando vi meu primo assinando o papel. Logo, eu com as mão trêmulas assinei meu nome.
Uma sensação me bateu. Eu e esse primo sempre fomos mais do que primos, fomos e somos irmãos. Conversávamos altas horas sobre todos os tipos de assunto, seja o mais tolo, mais sério, mais engraçado. Sempre dividimos nossas experiências e sentimentos.
Depois que ele tornou-se "homem" nunca mais conseguimos conversar longas horas, e agora a situação piorou. Tenho medo de ter perdido meu primo, meu amigo, meu irmão.
Não vou ter ataque de ciúme, mas que dorzinha no peito.

E termino aqui dizendo que não só eu senti essa coisinha estranha, seu irmão Leonardo, também se expressou da mesma forma, fazendo um discurso antes de cortarem o bolo: "Você vai me deixar, mas seremos sempre irmãos e eu te amo!"

Nem preciso dizer que chorei - choramos.

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